segunda-feira, 19 de abril de 2010
MATRAQUILHOS
O galego Alexandre Finisterre foi ferido em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. No hospital em que ficou internado, em Monserrat, conheceu muitas crianças também feridas e impossibilitadas de jogar futebol. Então, ele se inspirou no tênis de mesa e criou o futebol de mesa.
A partir das instruções de Finisterre, seu amigo Francisco Javier Altuna desenvolveu a idéia construindo a mesa e os componentes de madeira e metal que integram o jogo. A invenção foi patenteada em 1937, mas, após escapar do fascismo na França, Finisterre perdeu os papéis da patente. Depois de ter sido exilado para a América do Sul, introduziu algumas alterações, como as barras de aço, e divulgou o jogo pelo continente.
O jogo rapidamente divulgou-se pela Europa. Tanto que, na década de 1960, quando Alexandre Finisterre regressou à Espanha, o jogo encontrava-se já largamente divulgado, embora muito do crédito desta divulgação se deva ao fato dos fabricantes valencianos o assumirem como jogo nacional.
Contudo, essa versão da origem do futebol de mesa é contestada pelos alemães, que garantem que o jogo foi criado por Broto Wachter, que teria comercializado uma mesa de futebol já em 1930. A diferença é que todos os objetos eram de madeira, incluindo as barras, e os "jogadores" não tinham forma de bonecos, sendo pequenos triângulos.
Hoje em dia, o futebol de mesa é muito popular e as mesas mais modernas possuem barras de titânio, bonecos de plástico e até placar eletrônico.
No Atelier temos uma mesa de matraquilhos. Fazemos torneios e os vencedores ganham uma bola e os derrotados um chocolate.
Reportagem de César Rego( 14 anos); Jorge Pacheco(16 anos) e Nuno Lopes (16 anos)
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